Imaginem que somos submetidos a situações
desencadeadoras de tensão quotidianamente, quando éramos crianças pequenas
chorávamos, procurávamos a proteção do colo materno para reduzir estas tensões,
ou dormíamos. A partir do momento que crescemos, criamos várias formas de lidar
com a tensão, comendo algo doce, fazendo exercícios, criando teorias que
afastam de nós o problema ou ….. trabalhamos.
Isto mesmo, o trabalho é uma das melhores
formas de consumir energia e criar uma situação rotineira para dar vazão às
tensões que muitas vezes o próprio trabalho gera.
Por outro lado, quando éramos crianças
estávamos vulneráveis a todo tipo de constrangimentos e assédios, vivemos
situações de abandono e fomos forçados a compartilhar de muitas reuniões e
eventos contra nossa vontade.
Nesta época do ano existem as reuniões
familiares que trazem de volta pessoas e situações bem antigas que podemos
identificar com situações em que éramos vulneráveis e isto traz um acréscimo
grande de tensão.
Num outro polo, menos primitivo e mais
voltado para uma defesa que se chama racionalização, surge a ansiedade por
rememorar os conflitos de Natais passados e relembramos também pessoas queridas,
que se foram ou a tristeza de estar longe daqueles que gostaríamos de estar
próximos, mas a distância ou discussões não resolvidas impedem.
Enfim, existem nesta data motivos de sobra
para aumentar nossa velha tensão, companheira do dia a dia, e nossas defesas
não dão conta deste acréscimo de tensão gerando o que chamamos de reação
somática de crise e aparecem as dores de cabeça, dores de garganta, herpes,
dores de coluna, gripes, reações alérgica etc.
Algumas pessoas tem mais tensões associadas
a esta data e outras tem mais ou menos tolerância a este acréscimo de tensão,
daí a variação de pessoa para pessoa.
(Prado, A.F para Blog http://psicossomaticaararaquara.blogspot.com.br)
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