sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A síndrome de Papai-Noel. Por que nesta época de festas muitas pessoas adoecem?


          Imaginem que somos submetidos a situações desencadeadoras de tensão quotidianamente, quando éramos crianças pequenas chorávamos, procurávamos a proteção do colo materno para reduzir estas tensões, ou dormíamos. A partir do momento que crescemos, criamos várias formas de lidar com a tensão, comendo algo doce, fazendo exercícios, criando teorias que afastam de nós o problema ou ….. trabalhamos.

Isto mesmo, o trabalho é uma das melhores formas de consumir energia e criar uma situação rotineira para dar vazão às tensões que muitas vezes o próprio trabalho gera.
Por outro lado, quando éramos crianças estávamos vulneráveis a todo tipo de constrangimentos e assédios, vivemos situações de abandono e fomos forçados a compartilhar de muitas reuniões e eventos contra nossa vontade.
Nesta época do ano existem as reuniões familiares que trazem de volta pessoas e situações bem antigas que podemos identificar com situações em que éramos vulneráveis e isto traz um acréscimo grande de tensão.
Num outro polo, menos primitivo e mais voltado para uma defesa que se chama racionalização, surge a ansiedade por rememorar os conflitos de Natais passados e relembramos também pessoas queridas, que se foram ou a tristeza de estar longe daqueles que gostaríamos de estar próximos, mas a distância ou discussões não resolvidas impedem.
Enfim, existem nesta data motivos de sobra para aumentar nossa velha tensão, companheira do dia a dia, e nossas defesas não dão conta deste acréscimo de tensão gerando o que chamamos de reação somática de crise e aparecem as dores de cabeça, dores de garganta, herpes, dores de coluna, gripes, reações alérgica etc.
Algumas pessoas tem mais tensões associadas a esta data e outras tem mais ou menos tolerância a este acréscimo de tensão, daí a variação de pessoa para pessoa.


(Prado, A.F para Blog http://psicossomaticaararaquara.blogspot.com.br)

        

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe um comentário sobre o texto