A Para-excitação pode ser exemplificada como a ação que a mãe tem sobre o ambiente para moderar os estímulos que chegam ao bebê para impedir a sobrecarga. Por exemplo, reduzir a luminosidade de um ambiente ou g
arantir a tranquilidade do sono do bebê diante do excesso de visitas na casa.
A mãe conta com uma natural regressão que facilita que ela sinta nela mesma este excesso de estímulo. Por exemplo uma campainha que antes era normal passa a ser absurdamente alta para a nova mãe que imediatamente solicita que seja desligada.
Na clinica psicossomática a para-excitação é uma importante ferramenta do terapeuta, pois muitas vezes a falha do desenvolvimento psíquico do paciente inclui uma incapacidade de se proteger do excesso de estímulo no quotidiano.
Obviamente o tipo de estímulo e as defesas somáticas mobilizadas são diferentes das do bebê.
Enquanto o bebê diante do barulho ou manipulação coerciva do adulto mobiliza defesas motoras como choro e desconforto, o adulto exposto ao assédio moral ou humilhação pode não perceber a situação enquanto o corpo reage com uma somatização aguda como dor de cabeça.
Na terapia a própria expressão corporal do terapeuta diante do relato de uma situação onde existe um excesso de estímulo acompanhado da completa alienação do paciente ao efeito nocivo da situação, pode ajudar o paciente a iniciar um processo de estranhamento à agressão que ao longo do tempo pode trazer a reação para o âmbito psíquico mobilizando defesas menos somáticas.
(Prado, A.F para Blog http://psicossomaticaararaquara.blogspot.com.br)
(Prado, A.F para Blog http://psicossomaticaararaquara.blogspot.com.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe um comentário sobre o texto